Quando comecei a ler literatura com alguma regularidade, lá pelo final de 2012, ficava sempre em dúvida se devia ler esta ou aquela tradução de determinado livro, porque, é claro, não queria investir meu tempo numa versão que não fosse a mais bem escrita e mais próxima do original. Pesquisava bastante na internet atrás de recomendações, mas raramente encontrava alguma informação que facilitasse a escolha. Pensando em ajudar um pouco quem também tem essa “angústia” de não saber qual a melhor tradução de um livro, e também por curiosidade e interesse pessoal, resolvi criar este blog, onde pretendo comparar e analisar traduções de clássicos da literatura. Não sou escritor, tradutor, crítico literário, nem nada; sou apenas um leitor preocupado com a qualidade do que leio, tentando descobrir o que é melhor e tornando público para quem tiver interesse.
Apesar de essa história com as traduções ter uns três anos, o estopim que me fez tomar a decisão de me dedicar a esse assunto foi uma descoberta que me deixou um tanto perplexo: a tão falada tradução feita por Mário Quintana de Lord Jim, de Joseph Conrad, é resultado de uma ampla e grave mutilação do texto original. É sobre isso que falarei no próximo post.
Luis Felipe, parabéns pelo Blog.
Estou com ‘No Coração das Trevas’ pedindo para ser retomado. A tradução que tenho é de Celso M. Paciornik.
Quando vi teu comentário sobre a tradução de Lord Jim do Mario Quintana, logo lembrei do Kim, de Rudiyard Kipling, em tradução de Monteiro Lobato. Não conheço outra, nunca li no original, mas me pôs a pensar. Infelizmente perdi o livro.
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Obrigado, Paulo. Gosto muito de “Coração das Trevas”, provavelmente vai pintar por aqui qualquer hora. Estou pesquisando também sobre esses cortes em traduções, e as do Lobato ouvi dizer que têm esse problema.
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